
Neurologista & Médico do Sono
É um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, isto é, boca, nariz e garganta, durante o sono. Os principais fatores que predispõem a esta síndrome no adulto são obesidade, desvio de septo nasal, aumento de amígdalas, adenóides e língua, além de alterações estruturais do crânio e da face. Os sintomas são sonolência diurna excessiva, sono fragmentado, cansaço diurno, sono não reparador, irritabilidade, déficit de concentração e memória e impotência sexual. As opções de tratamento são: uso do aparelho CPAP ou BiPAP (ver mais informações na resposta da pergunta 12), cirurgia com otorrinolaringologista e aparelho intraoral, cada um indicado para um tipo específico de paciente.
A síndrome de apnéia obstrutiva do sono, principalmente de grau severo, aumento o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Pode também estar associada a um distúrbio do metabolismo da glicose e outras doenças cardiovasculares como acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva e fibrilação atrial. O paciente pode se sufocar ou engasgar dormindo, mas não pára de respirar porque o cérebro detecta a queda do oxigênio no sangue e faz com que a pessoa desperte brevemente. O problema é que se isso ocorre muitas vezes durante a noite, faz com que a pessoa acorde muito cansada e sonolenta no dia seguinte.
Estes aparelhos fornecem um fluxo contínuo de ar nas vias aéreas superiores com o auxílio de uma máscara, o que impede as obstruções características da síndrome de apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono. Eles devem ser usados apenas durante o sono noturno. Mas antes de usar deve se estabelecer a pressão ideal para cada paciente, chamada de PEEP. O CPAP funciona com a mesma pressão na inspiração e expiração. Já o BiPAP funciona com uma pressão na inspiração e outra pressão na expiração.



